quarta-feira, março 28, 2007

Goodbye and Farewell

Jacques chirac (1995 - 2007)

"(...) Com Chirac, nada disso. Terá passado o tempo a eliminar os inimigos de direita sem nunca realizar as reformas que o seu campo desejava. Foi pleno de audáciano combate político, (...) mas de uma pusilanimidade de causar confusão quanto ao exercício do poder (...).
A política externa ocupou-o quase inteiramente no segundo [mandato], enquanto os casos de dinheiro sujo envenenavam a atmosfera.
Ficará por causa dos gestos e não por causa das leis
Nunca conduziu a revolução liberal na qual a burguesia francesa vê a salvação do país e da sua carteira. Os liberais e o establishment quiseram sempre desfazer-se dele (...). Fê-los sempre morder o pó, recusando derrubar o Estado-providência, ao qual se acomoda bastante bem como senhor do campo (é de Corrèze onde comprou um castelo) com fibra social. Talvez por esta razão, o povo gosta muito dele, à falta de o admirar muito.
Com Chirac, a França não superou as suas fraquezas. Mas a democracia foi preservada e os Franceses respeitados. Ele merece, à falta de admiração e apesar do fracasso global, uma certa indulgência."

"Chirac Um Dom Juan da política", Laurent Joffrin, director de Libération, artigo publicado pelo Público, no dia 13 de Março.


L'essentiel en quelques lignes...